
Ultimamente, vem acontecendo uma onda de comentários na internet que descrevem 2024 como um dos anos mais “feios” na moda. Termos como “borderline ugly” passam a ser usados para descrever esse movimento da cena fashion, que mistura estilos e estéticas com composições fora do comum. Mas será que realmente estamos vivendo um momento de valorização do “feio”?


A cada temporada e tendência que observamos entre os consumidores, entendemos que existe uma provocação estética do que é considerado “bom gosto” e das regras de moda e estilo que há tantos anos se consolidaram como verdade. Apesar de estarmos a todo momento sendo bombardeados com novos termos e estéticas, um ponto em comum entre elas é a mistura de itens que nunca pensaríamos em combinar, mas que, de alguma forma, se conversam. Mesmo com o conceito do que é bonito e feio sendo muito subjetivo, essa imagem de moda que traz a ideia do “ugly” como novo significado de estilo já está acontecendo há alguns anos e nos convida a explorarmos a nossa criatividade e sairmos da zona de conforto.


O que entendemos para 2024 é que frases como “menos é mais” estão sendo deixadas de lado. Agora, a aposta é que o maximalismo irá prevalecer através de produções que brincam com os shapes e as camadas, que misturam texturas, estampas e cores, proporcionando o sentimento de liberdade por trazer essa experimentação com combinações que no papel não fariam sentido, mas que carregam referências de moda e stylings tão ousados e intrigantes que não teriam como passar despercebidos. Mesmo que polêmicos, esses visuais acabam mexendo com as nossas emoções e nos provocam a testar até onde a nossa imaginação poderia ir na hora de construir esses looks tão cheios de personalidade.






Ao que tudo indica, a moda, que sempre foi conhecida pelas suas regras, passa a ser cada vez mais tolerante e desconstruída, abrindo portas para a experimentação com composições diferentes e um novo olhar sobre a nossa própria identidade, agregando na busca por um estilo que seja autêntico e original.
Beijos, H.