Desde o início das passarelas de menswear na Europa, só ouço falar de Indie Sleaze em todos os lugares! E vocês sabem do que se trata? Essa estética não é nada mais do que um comeback de uma das micro-tendências lá de 2010 popularizadas pela rede social Tumblr. Nós já falamos da estética rockstar girlfriend que também foi uma volta de roupas, acessórios e maquiagens do Tumblr, mas dessa vez, o indie – com referências hipsters – tomou conta dos tópicos mais falados do momento.
Os nomes mais populares em 2010 quando falamos de Indie Sleaze eram Alexa Chung, Kesha, Lady Gaga, Sky Ferreira, Kate Moss e as gêmeas Olsen. Outros artistas também estavam incluídos na estética, pois na época, o estilo ainda não era reconhecido como uma tendência, apenas, realmente, a forma mais popular de se vestir.
Definindo melhor, o Indie Sleaze – nome mais recente dado para o estilo Indie – é uma estética baseada em uma aparência bagungaçada com um vintage performático e maximalismo. É muito comum ouvir pessoas usando os adjetivos messy e trashy para definir o Indie Sleaze, por que ele pega essa estética de fim de festa, roupa rasgada, maquiagem borrada e transforma em um produto comercializado pela indústria da moda. Recentemente, essa estética começou a ser mais comentada por conta da junção do Y2K – uma onda da moda que já estamos vendo nos últimos anos – com o Indie Sleaze no último desfile da DSQUARED2 no primeiro dia da Semana de Moda Masculina de Milão!
Vale super a pena conferir o desfile inteiro, pois cada criação entrega um mini spoiler do que podemos esperar esse ano e confirma minha aposta para 2023 que era realmente a volta da estética dos anos 2010 com muito exagero, ousadia e maximalismo!
Beijos, H.