Ontem, dia 25 de fevereiro, começou oficialmente a Semana de Moda de Milão. A capital italiana é o terceiro destino no roteiro da moda internacional e é considerada uma grande referência para a indústria, justamente por receber as coleções de grandes marcas tradicionais, além de novas etiquetas emergentes que se destacam no mercado. Após a abertura do evento com uma nova coleção da Gucci, hoje a programação segue com o desfile da Jil Sander, marcando o fim de um ciclo da marca.

Responsáveis pela direção criativa da marca desde 2017, o casal de estilistas Luke e Lucie Meier comandavam as coleções da Jil Sander. Buscando unir conceito e apelo comercial em suas criações, contribuíram para o crescimento da marca e para sua maior projeção no mundo da moda. Apesar de a Jil Sander ser conhecida por seu conceito minimalista, ao longo de sua trajetória na grife, os estilistas conseguiram agregar camadas e mais informação de moda sem que sua essência fosse perdida.

Assim, de forma subjetiva e sentimental, as franjas, pregas e texturas se incorporam às modelagens mais retilíneas da coleção, adicionando um toque de diversão e representando a ideia de movimento e transição que marca esse novo momento da etiqueta. A cartela de cores é mais enxuta, mas consegue trazer um elemento lúdico por meio de técnicas como o tie-dye, que cria um degradê em peças sociais, como a alfaiataria. Esta, por sua vez, ganha volume na passarela com ombreiras e modelagens que reformulam as formas mais conhecidas.

Ainda temos muito a acompanhar nos próximos dias, mas este começo de semana de moda já nos mostra que teremos boas surpresas nesta edição e muitas novidades nos aguardando. Me contem: o que vocês acharam do desfile? Confesso que acho incrível quando um designer consegue resgatar as referências originais da marca e, mesmo assim, adicionar elementos atuais para criar algo com uma identidade inovadora e original!

Beijos, H.